Pelo caminho ele ofereceu-me um mapa de Izmir, e perguntou-me se precisava de alguma coisa, ao que eu respondi que precisava de um cartão SIM turco. Paramos ao pé do metro em frente à EGE Universitesi e entramos numa rua secundária. Depois de passarmos por um guarda com uma metralhadora a guardar uma casa chegamos a uma loja de telemóveis. Aí pediram-me o meu passaporte e levaram-no até outra casa. Quando voltaram com ele, finalmente me deram o cartão. Voltamos para o carro e fomos para o dormitório. Tendo chegado lá, ele tratou de tudo, o cartão do dormitório, o pequeno almoço e jantar e levou-me ao meu quarto.
Depois de alguma confusão, finalmente me arranjaram um quarto e disseram que ia ficar lá com um companheiro de quarto. Deram-me uma chave, e depois de me terem dito que me vinham buscar amanhã às 9:30, fui para o quarto. Quando lá cheguei vi que estava um pouco sujo, com dois portáteis e uns caroços de azeitona. Achei estranho os dois portáteis, mas a cama de cima pareceu-me vazia, por isso sentei-me a esperar pelo companheiro de quarto. Passado uma hora, apareceu o Mohammed, da Síria, que me disse que este quarto já tinha duas pessoas, ele e o Nelson do Brasil. Então fomos até ao edifício principal reclamar, mas a recepcionista não falava inglês. Com a ajuda de um programa de tradução no computador, finalmente conseguimos explicar a situação e ela disse que daí a um hora ia ao nosso quarto alguém que falava inglês para resolver o nosso problema. Quando ele apareceu, disse-me que eu não estava na lista e não sabia que estava ali e pediu-me os meus papéis. Verificou-os e levou-me a uma sala para buscar a roupa para a cama e levou-me ao meu quarto. O resultado disto tudo foram duas coisas boas e uma má, as duas boas foram já ter conhecido pessoas no dormitório e agora ter um quarto só para mim e a má foi a que eu acho que eles ficaram um bocado desconfiados/chateados comigo.
Depois disto, jantei e falei com a família e a Joana no Skype e fui dormir.
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